quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Oculta

A cidade se recolhe,
escuta o próprio silêncio
e dorme.

Sem saber que nem escolhe,
mas no escuro desnuda
e a enche de vida.

Com luz que dizem não ser sua,
talvez fraca e disforme -
mas que ainda ilumina.

Uma amada que beija, é sentida
no chão, na face nua
e até no vazio.

Basta um pio para que acuda
em mão e graça feminina
que abre os olhos, mais atentos...

Para a mudança dos ventos
que podem conduzir aos seus braços,
sorrisos e arranjos.

27/09/2018

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada pelo feedback!

Fibromialgia II

Dói O quanto eu quero amar. Como dói o quanto eu quero viver! Muito me dói todo o amor que não dei... e me corrói cada palavra que não disse...