A cidade se recolhe,
escuta o próprio silêncio
e dorme.
Sem saber que nem escolhe,
mas no escuro desnuda
e a enche de vida.
Com luz que dizem não ser sua,
talvez fraca e disforme -
mas que ainda ilumina.
Uma amada que beija, é sentida
no chão, na face nua
e até no vazio.
Basta um pio para que acuda
em mão e graça feminina
que abre os olhos, mais atentos...
Para a mudança dos ventos
que podem conduzir aos seus braços,
sorrisos e arranjos.
27/09/2018
Letícia Bolzon Silva; graduada em Relações Internacionais pelo Centro Universitário UNINTER e Especialista em Tradução de Inglês pela Universidade Estácio de Sá. Escritora de prosa e poesia, redatora e tradutora freelancer.
quinta-feira, 27 de setembro de 2018
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