Eu choro muito. Sempre fui assim, uma alma sensível e instável até demais. Esta talvez seja uma das minhas muitas características que tenho simplesmente que aceitar.
Choro quando estou feliz ou triste. Chorava quando criança quando cantava aquelas músicas românticas melosas de n interpretações durante as festas de Dia dos Pais e das Mães no colégio. Chorava quando ia aos médicos.
Choro de medo; choro de raiva, de decepção. De saudade. Chorava quando o Natal tinha sentido para mim; hoje quase choro porque este sentido não existe mais. Choro ou quase quando outro ano se vai.
Às vezes acho que vou envelhecer anos e anos numa única noite, só por chorar.
Choro de pensar que minhas palavras podem se perder por aí... Que a minha alma pode ser esquecida.
Letícia Bolzon Silva; graduada em Relações Internacionais pelo Centro Universitário UNINTER e Especialista em Tradução de Inglês pela Universidade Estácio de Sá. Escritora de prosa e poesia, redatora e tradutora freelancer.
terça-feira, 23 de maio de 2017
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