quinta-feira, 5 de dezembro de 2024

Duras sutilezas

O meu corpo é o altar
feito do tapete e toalha
em pele
perante o qual ele
sem falha
há de rezar.

O meu amor é o queimar
de mais de mera palha
que bebe
do que sele
vitória em batalha
ao se gabar.

O meu querer é o sentenciar
em lei que melhor me calha
apesar do medo que repele
a mente deste ou daquele
e tente me tornar pária
meramente a flutuar.
 
05/12/2024

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08/12/2024

O excesso de medo não nos faz mais sábios.  Ele nos afasta daquilo que é para ser nosso e que, no fundo, sabemos que queremos