consciente dos fins
e nos palpitares temerosos,
eu te amei com eternidade.
essa que mora nas palavras que não se espera
por mais belas ou duras que sejam.
Essa que mora na doçura repetida
dos dias que passam
ora despercebidos,
ora enfeitados.
essa que se faz no medo da morte
do amor e do ser
por sobre uma relva distante.
essa mesma que ressurge
ave rubra acima da descrença
até que ela própria se esvaia.e
e nos palpitares temerosos,
eu te amei com eternidade.
essa que mora nas palavras que não se espera
por mais belas ou duras que sejam.
Essa que mora na doçura repetida
dos dias que passam
ora despercebidos,
ora enfeitados.
essa que se faz no medo da morte
do amor e do ser
por sobre uma relva distante.
essa mesma que ressurge
ave rubra acima da descrença
até que ela própria se esvaia.e
essa que se alimenta do que pulsa
em recusa de um rosto qualquer.
Essa que fere até antes do que se imagina
e, não negando quem é,
nos perfura,
talvez cicatrize
e sempre marca.
em recusa de um rosto qualquer.
Essa que fere até antes do que se imagina
e, não negando quem é,
nos perfura,
talvez cicatrize
e sempre marca.
14/020/2024
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