O eu que estou descobrindo aos poucos
Que talvez seja o que realmente sou
O que fui, poderei ser ou mesmo deseje
Está nas minhas palavras.
Está nos rios de tinta
Ora calma, ora revolta
Que percorrem a palidez
De subsolos de papel
E às vezes se tornam ondas
No mar da poesia.
Tentando nomear o que não consigo entender
E o que preciso entender.
Busque meus velhos diários espalhados,
Livros lidos, canções ouvidas
E forme sua opinião sobre mim
No final de tudo.
Se estiver disposto,
Ande pelos mesmos caminhos que um dia
Estiveram sob meus pés,
Navegue nas mesmas águas turvas
Que me afogam
E quem sabe veja com clareza
O que hoje luto para vislumbrar
Por estar no meu âmago...
Letícia Bolzon Silva; graduada em Relações Internacionais pelo Centro Universitário UNINTER e Especialista em Tradução de Inglês pela Universidade Estácio de Sá. Escritora de prosa e poesia, redatora e tradutora freelancer.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Fibromialgia II
Dói O quanto eu quero amar. Como dói o quanto eu quero viver! Muito me dói todo o amor que não dei... e me corrói cada palavra que não disse...
-
Não precisa se explicar, só não cala essa carícia no ar, queimadura doce de bala... Deixemos para depois os erros e acertos dos heróis...
-
Uma coisa que com o tempo percebi ser muito peculiar é a de que, no contexto em que vivo, existe muito contato físico. Como ainda preciso de...
-
O que é rima? Não é apenas palavras de parecidos sons Talvez da inspiração seja prima Ou como um quadro de diferentes tons... Como...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pelo feedback!