Ainda fujo pra Porto Alegre
Dizendo adeus ao que me faz mal
Pra tentar me encontrar.
Cada carro na Usina do Gasômetro
Tem pessoas indo sabe-se lá pra onde
E tem um rumo mais certo que eu.
Pela avenida Farrapos
Procuro algo que me preencha
Onde eu tinha muito pra contar
O que era meu
Não foi justo eu ter perdido
Mas eu não posso viver
Se não conseguir esquecer.
Mas talvez o Guaíba me escute
Entenda que há amor aqui dentro
E não conseguiu morrer,
Só não queria ir embora
Da minha Capital.
Letícia Bolzon Silva; graduada em Relações Internacionais pelo Centro Universitário UNINTER e Especialista em Tradução de Inglês pela Universidade Estácio de Sá. Escritora de prosa e poesia, redatora e tradutora freelancer.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
08/12/2024
O excesso de medo não nos faz mais sábios. Ele nos afasta daquilo que é para ser nosso e que, no fundo, sabemos que queremos
-
Uma coisa que com o tempo percebi ser muito peculiar é a de que, no contexto em que vivo, existe muito contato físico. Como ainda preciso de...
-
Não precisa se explicar, só não cala essa carícia no ar, queimadura doce de bala... Deixemos para depois os erros e acertos dos heróis...
-
Olá, meu anjo. Que saudade… Um dia, quero perceber que o silêncio é o bastante para nós. Talvez já seja, não sei. Mas quanto isso, a gente...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pelo feedback!